Asgav: Fiscalização dos órgãos federais atrasa importação de milho

tempo:2024-04-28 13:58:04 fonte:melhores casinos

Mais çãodosórgãosfederaisatrasaimportaçãum problema tem afetado o setor avícola. Nos últimos meses, a situação no posto de fronteira entre Paraguai e Brasil, em Foz do Iguaçu, no Paraná, está gerando muitos transtornos e prejuízos para as agroindústrias do setor de proteína animal que estão importando milho do Paraguai para suprir o abastecimento de ração animal. Centenas de caminhões represados em fila de espera, atraso gerado pela operação padrão dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Receita Federal. A estimativa com perdas decorrentes do excesso de morosidade para liberação do fluxo de transporte entre os países está em aproximadamente R$80 milhões por ano.  

A Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) emitiu documento destinado às autoridades estaduais e federais com alerta e pedido de busca de soluções para este problema considerado grave e que se acentua a cada dia. Os prejuízos são ainda mais evidentes para os estados da região Sul, duramente afetados por estiagens consecutivas, que têm como alternativa a importação de milho em países como Paraguai e Argentina. “Estamos em um momento complicado porque as operações de importação, apesar de pontuais, servem para alimentar os plantéis de aves e suínos do Sul do Brasil, viabilizar a produção de alimentos e geração de atividades e divisas. Estamos pagando uma conta que não geramos e que fragmenta nossos planos de desenvolvimento e produção de alimentos para milhões de pessoas”, sintetiza o presidente executivo da Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos. 

Asgav: Fiscalização dos órgãos federais atrasa importação de milho

As agroindústrias também buscam alternativas de viabilizar as importações pelo posto de fronteira em Porto Xavier, no Rio Grande do Sul, divisa com a Argentina. Todavia, neste local também há entraves, como demora em demasia e falta de pessoal para auxiliar nos serviços.

Asgav: Fiscalização dos órgãos federais atrasa importação de milho

Santos reitera que não se pode admitir o caos logístico nessas regiões em um país que precisa reagir frente a um conjunto de intempéries resultantes da pandemia, estiagens e, mais recentemente, da crise Rússia e Ucrânia. “Uma solução para os problemas que estão acontecendo deve ser trabalhada com urgência e prioridade máxima”, destaca.

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